domingo, 30 de janeiro de 2011

A Leoa Jornalista e La Negra


Eu tinha entrado na faculdade, feliz com a classificação em 15º lugar para o Curso de Comunicação - Jornalismo Gráfico e Audiovisual da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Estudei muito para isso, me preparei, me dediquei, acreditei que podia. Minha família não poderia pagar um curso particular e eu queria mesmo cursar UFRGS. Se estivesse em São Paulo, estado em que nasci, ia querer fazer o curso na USP. Aqui, no Rio Grande do Sul, eu queria ‘a Federal’, até porque não via outra maneira de seguir meu sonho. Coisa de quem escolhe o caminho, pelo menos tenta. Desde muito cedo, eu aprendi a tomar as rédeas (no que isso é possível) do meu próprio destino. Então, decido, miro e sigo trabalhando para conquistar meu desejo, sendo sempre ‘do bem’, sempre com respeito às leis do universo e dos outros. Se não der, não foi por falta de tentar.

Quando fazia o pré-vestibular, uma vizinha, de São Leopoldo, me perguntou quanto tempo eu levaria para passar no vestibular na UFRGS. Eu disse: o tempo de fazer a prova. Vou passar na primeira vez. Ela respondeu que isso é raro, que é muito difícil, que eu fazia pré-vestibular em São Leo, onde morava, que os cursinhos da capital são melhores e tal e tal e tal e coisa. Um saco, desculpem a expressão, mas não acho outra. Depois – observem que essa vizinha era uma pessoa ‘terna’, dessas que parece que passam o tempo todo procurando coisas para desagradar –, outro dia, me perguntou se eu queria fazer jornalismo para trabalhar em banco. “Sim, porque em Jornalismo não há mercado. Há muitas pessoas que fazem o curso e, depois, têm que trabalhar em banco”. Eu não acreditava... “Mas que criatura...Como ela consegue?”, pensei. Respondi: “Olha, eu não vou cursar Jornalismo na UFRGS para trabalhar em banco, mas vou fazer isso para trabalhar em jornal ou algum outro veículo de comunicação. Não vejo nenhum problema em trabalhar em bancos. A questão é que eu sei que tenho que fazer o que gosto, o que me dá prazer e, assim, vou ter mais chances de ser uma excelente profissional. Caso contrário, vou ser uma pessoa amargurada..”. Enfim, eu não quis dizer que pensava nela, quando proferi a frase... deixei assim. Penso que o tempo se incumbe de jogar na cara das pessoas as próprias verdades. Ele faz assim comigo o tempo todo.. já fazia na época. Com ela, não seria diferente.

Bom, nos primeiros dias de faculdade, um amigo venezuelano, já veterano no curso, me convidou para participar de um jornal do DCE. “Malu, você quer participar de um grupo que vai trabalhar em um jornal do DCE? Quer fazer o jornal com a gente? Eu respondi: “Claro, estou aqui para isso, para fazer jornais. Quanto antes começar, melhor”. Assim, passei a participar das reuniões que preparavam o lançamento do jornal O GUAIPECA – pra quem não sabe, em bom gaúchês, guaipeca é um cachorro viralata, pelo menos foi isso que me explicaram, eu sou paulista, fico insegura quando dou essas definições. Enfim, comecei a participar da ‘equipe’ do Guaipeca. Discutimos detalhes técnicos – discutimos é força de expressão.. eu nem tinha um mês de faculdade.. não sabia nada de técnicas jornalísticas. Eu ouvia tudo, atentamente, tentando aproveitar a experiência, assim como faço com tudo.

Quando fomos definir a pauta, no grupo, cada um foi dizendo que matéria queria fazer. Ao ser perguntada sobre isso, respondi que gostaria de ficar junto com quem fosse fazer a entrevista com a Mercedes Sosa, que estava vindo a Porto Alegre fazer um show, um grande show. Pra minha surpresa, só eu e um outro ‘bixo, da Comunicação escolhemos a pauta. Gelei. Meu Deus, estamos os dois, sozinhos, sem experiência nenhuma, com a pauta ( essas alturas, eu já sabia o que é uma pauta, é o assunto, digamos assim) da Mercedes. Falei com ele que tínhamos que preparar a entrevista e ele disse: “Não, não precisa, eu conheço a Mercedes. Já entrevistei Pelé e Emerson Fitipaldi. Fica tranquila”. Eu não fiquei tranquila. Alguma coisa me dizia que aquele homem lindo, quase dois metros de altura, ‘moreno e sensual’, como diz a música, não inspirava confiança. Era um excelente visual, lindo sorriso, jeito calmo de falar, mas eu não me deixava enganar...intuição feminina e ... claro, jornalística. Eu respondi que poderíamos fazer da seguinte maneira: eu prepararia a pauta, detalhada, faria um levantamento de entrevistas que ela já tinha dado na Capital, sua história de vida e montaria o roteiro de perguntas, e ele faria contato com a empresa que promovia o show, para garantir a entrevista. Ele respondeu afirmativamente, com uma tranquilidade invejável, que às vezes eu penso que só os homens conseguem ter – na ostentação de sua matriz psicológica ligada ao poder. Bem, eu estou bem longe dessa matriz, sou feminina, feminina..., meu funcionamento, então, é me cercar de todos os cuidados, para tentar acertar...

Passei uma tarde em arquivos de jornais da capital, recolhendo informações. Sem nunca ter feito uma disciplina de prática jornalística, eu sabia que não poderia me colocar diante da entrevistada apenas com minha emoção e os dados que tinha como ouvinte, como fã fervorosa. Isso é insuficiente – e, em certos casos, até pode vir a atrapalhar. Eu precisava me preparar racionalmente para a entrevista, com dados, com informações. Queria saber o máximo possível, para tirar o melhor da entrevista. Assim eu fiz. Montei uma linha de tempo da vida dela, listei perguntas que ela não gostava que fizessem, observei o que estava mais em pauta na Argentina e Brasil, em termos culturais e políticos – devido à atuação política de La Negra...enfim, cerquei a pauta e a matéria.

Uma tarde, na faculdade, encontrei o meu amigo. Não vou dizer o nome dele, porque é uma pessoa bastante conhecida, embora não tenha seguido o jornalismo. Não sei nem se terminou o curso. Ele acabou optando pela carreira de psiquiatra. Bem, quando o encontrei, perguntei se ele tinha marcado a entrevista. Ele respondeu que não, que tinha estado ocupado e tal. Eu argumentei que a semana estava terminando, o show seria no sábado... temia que Mercedes fosse embora, logo depois do show. Do alto dos seus belíssimos quase dois metros de altura, com o mesmo sorriso de sempre, a tranquilidade masculina singular.. me disse: “Fica calma, Malu. Eu me dou bem com o pessoal da empresa que promove o evento. Tudo vai dar certo”. Eu, no meu estilo ‘seguro morreu de velho’ e de italiana do Sul da Itália, não me deixei envolver por aquele espetáculo de exemplar masculino (não naquele momento, ao menos). “Criatura, nem pensar. Vamos ligar aaagoooraaa”. Ele disparou uma série de mas isso e aquilo e tal e coisa...só que entendeu logo que não adiantaria. Minha determinação nesses casos é implacável. Não há depois. Não há se e mas ou quem sabe. Ligou. Eu fiquei ao seu lado.

Enquanto ele falava, eu fui percebendo que alguma coisa estava errada. “Ah, tá...mas é um jornal de estudantes.. é o público dela.. Ah... tá.. entendo... sim, mas é importante.. temos uma página, a contracapa para a entrevista.. ah.. tá...”. Ele ia falando isso, enquanto me olhava e parecia postergar o final da ligação. Acho que sabia que quando terminasse ia, como diriam meus filhos muitos anos mais tarde, ‘enfrentar a fúria de Malu’. Bah...eu queria matá-lo. Eu sei, não se deve.. não é apropriado... mas a calma dele me irritava profundamente. “Malu, a Mercedes está com um problema de voz. Então, eles cancelaram a coletiva, para poupá-la e ela não vai dar entrevista individual para ninguém. Está se resguardando para o show. Não adianta, você viu, eu insisti, mas eles me disseram que não tem jeito.” Bem, eu respondi o óbvio, para uma jornalista que se preze: “Eu não sei para os outros, mas sei que pra mim ela vai dar entrevista. Eu não estudei nada ainda do Jornalismo, mas não posso ter uma página para uma entrevista e não conseguir fazer.. isso não existe”.

No outro dia, amanheci no Hotel Embaixador, onde Mercedes Sosa estava hospedada. Fiz amizade com porteiro, carregador de malas, floristas, recepcionista...todo mundo. Perguntei o número do apartamento dela. Eles não podiam informar. Entendi, mas pensei. Bem, daqui eu não vou sair mesmo. Em um dado momento, uma senhora impecavelmente bem vestida se dirigiu à recepção. Eu ouvi quando ela perguntou o número do apartamento de Mercedes. Disse seu nome. O rapaz da recepção informou o apartamento e pediu que ela esperasse. Eu imediatamente fui até a florista e perguntei como podia fazer para subir até o tal apartamento. Ela indicou o elevador. Eu perguntei: “E se alguém me ‘pega’ indo para o elevador?” . Ela respondeu que eu poderia dizer que ia ao banheiro, que ficava ao lado. Quando descia as escadas que ela havia indicado, bingo, o rapaz me chamou. Tentei demonstrar tranquilidade, me voltei. Ele, então, disse que o empresário da Mercedes tinha chegado e que eles tinham falado do meu desejo de conversar com ela, de tentar uma entrevista. Eu, simulando calma, respondi: “Ah, tá, ótimo, então. Estava indo ao banheiro, mas vou depois.” E voltei, para conversar com o empresário. Expliquei a situação, o jornal, o público, o desejo, a determinação. Ele foi muito simpático, confirmou que a Mercedes estava com um problema na voz e se resguardando para o show, mas antecipou que, se bem conhecia a Mercedes, sendo assim, um jornal dos estudantes, ela ia querer falar.

Aquilo me encheu de esperança e reforçou minha convicção. Eu vou conseguir. Eu vou conseguir, eu repetia internamente para mim mesma. Raul pediu que eu voltasse mais tarde. Eu voltei dali a meia hora. Não conseguia me afastar do hotel. Não queria perder qualquer movimentação. Quando voltei, o meu ‘parceiro’ de pauta estava lá. Cheguei e o encontrei conversando com uma pessoa da empresa que promovia o show. Essa pessoa dizia pausadamente o quanto lamentava por não ter conseguido a entrevista, que infelizmente a Mercedes não poderia, que ela não também estava chateada, mas que era impossível. Ao mesmo tempo em que eu a ouvia, recebi um bilhete do empresário da Mercedes, marcando a entrevista para as três horas da tarde. Eu olhava o bilhete e o rosto dela, se lamentando. “Que falsa!”, pensei. Ela nem tinha tentado.

Eu agradeci o ‘empenho’ e informei que nossa entrevista estava marcada. “Mas como? Ela disse que não poderia..”, afirmou, perplexa e meio constrangida com a situação. “Talvez tenha mudado de ideia, só isso.”. Assim que se recompôs do susto, a loira oxigenada de voz meio fanhosa disse que a Mercedes sairia para almoçar, que voltaria tarde, que estaria cansada... “Eu, se fosse vocês, gravaria entrevista rapidinho, agora mesmo”, afirmou ela. Eu concordei. Meus amigos reclamaram e eu respondi, imediatamente: “Calma, eu sei o que estou fazendo!”. E, diferente do monumento de beleza masculina do meu amigo, eu sabia mesmo. Eu queria era confirmar com a própria Mercedes Sosa o horário da entrevista.

Em em poucos minutos, Mercedes Sosa chegou no saguão do hotel. Gente, aquela mulher era a imagem da América Latina inteira. Eu me sentia diante de um totem. Iluminada, presença forte. Muito forte. Ao mesmo tempo, muito, mas muuuuitttoo terna. Não há como descrever a emoção do encontro. Ela foi absolutamente cordial, gentil, afetiva. Começamos a conversar imediatamente e ela já começou a falar sobre a emoção de estar no Brasil, as parcerias com grandes cantores e compositores brasileiros, como Milton Nascimento e Fagner, por exemplo. Eu fui fazendo algumas perguntas sobre a questão política, o tempo que passou fora da Argentina, a luta política, a parceria com Victor Jara... enfim.. houve um momento em que um dos rapazes de sua equipe nos interrompeu e me perguntou: “Voces estão gravando?”. Eu estava, mas disse que não. Disse que gravaria a nossa entrevista. “Nossa entrevista vai ser às três da tarde, certo, Mercedes?”. Ela respondeu que sim, mas que talvez se atrasasse um pouco. Eu, então, disse: “Mercedes, se você chegar às três vou estar aqui. Às quatro, vou estar aqui; às cinco, às seis, às sete... espero você o tempo que for preciso, se você garantir que me dá a entrevista”. Ela sorriu e disse que, sim, que certamente conversaríamos quando voltasse.

Bem, eu não almocei. Eu não conseguiria. Na época, ainda fumava – como vocês veem, eu já fiz muita coisa errada. Esta foi uma delas. Hoje não fumo mais, aprendi a suspirar com meu próprio ar, sem nicotina. É bem melhor. Mas, então, eu fumava...aí, sem almoçar, fumava, fumava....ansiosa. Lembram, eu era bixo da Comunicação da UFRGS e já entrevistaria Mercedes Sosa... Era muita emoção. Vocês devem estar pensando.. Ah.. a Malu sempre emocionada... bem, é a vida.. é a Malu.

Enquanto esperava, parava na porta do Hotel Embaixador, eu pensava em tudo o que estava acontecendo. Naquele momento, eram duas horas da tarde e eu já estava li. Esperando. Dez minutos depois, em frente ao hotel, parou um carro da RBS, a rede afilhada da Rede Globo, aqui no Rio Grande do Sul. De um carro enorme cheio de câmeras, desceu um jornalista que fazia um quadro especial sobre música, no Fantástico, todos os domingos. Ele desceu com pose de repórter de tevê famoso e estava entrando no hotel, quando me olhou, penso que me achou com cara de jornalista e disparou a pergunta: “Você também vai entrevistar a Mercedes?”. Eu, já me achando jornalista, respondi: “Eu vou entrevistar a Mercedes!”. Ele afirmou, seguro: “Quando ela chegar, eu vou levá-la para a Redenção para fazer uns takes pro Fantáaaasssstico!” – falou espichando a fala, na palavra que dá nome à principal revista eletrônica da televisão brasileira. Eu, também segura – ainda não sei de onde vinha a tal da segurança essa – questionei: “Você tem hora marcada?”. Ele sorriu, como quem diz, ‘mas quem essa menina pensa que é?’, e disse em tom de ‘estou te dizendo o óbvio’... “Não, mas eu conheço a Mercedes.”. Eu balancei a cabeça e disse: “Bem, então, estou em vantagem, porque eu também conheço a Mercedes e tenho hora marcada”. Ele: “Então, quando ela chegar, vamos ver para quem ela quer dar entrevista.”. Eu: “Sim, então vamos.”. Depois disso, ficamos os dois na porta do hotel, com cara de poucos amigos. A cena era patética. De um lado, o Guaipeca, o jornal do DCE da UFRGS, que ainda não tinha sido lançado. De outro, o Fantástico...sem comentários.

O tempo passou, até que faltavam 20 para as quatro da tarde, o carro que trazia a Mercedes Sosa estacionou em frente ao hotel. Nós dois estávamos a postos. Parecia um ringue. Outras pessoas nos observavam. Um colega da Fabico ( o nome do curso de Comunicação da UFRGS) tinha chegado e ironizava a situação: “Ah, Malu, jura que você acha que a Mercedes vai preferir dar entrevista pra ti e não pro Fantástico?”. Eu respondi, simplesmente: “Olha, eu não cheguei até aqui para ir embora, com medo. Vou esperar”. Mercedes desceu do carro... se aproximou... me abraçou e me disse, sorrindo docemente: “Desculpe pela demora”. Ufa...eu olhei para o tal jornalista famoso aquele, como quem diz: “Entendeu meu chapa... eu disse que conhecia La Negra...dá uma olhada em quem ela está abraçada...”. Era um prazer imenso. Ele, então, deu uma investida: “Mercedes, eu queria que você fosse comigo para uma praça aqui da cidade, para fazer uma entrevista para a televisão”. Ela respondeu, seca: “Não, a única entrevista que vou dar é para a repórter do jornal dos estudantes”. Baaaahhhh.. ele não acreditava. Eu quase não acreditava. Mercedes Sosa abraçada em mim, dizendo que a única exclusiva seria dada para mim. Ele insistiu: “Mas são só duas perguntinhas, uma sobre a mulher na América Latina e outra sobre.. (eu não me lembro o que)”. Ela, então, respondeu com uma pergunta: “Pode ser aqui?”. Ele: “Claro, claro”. Ela: “Então você espera. Primeiro eu converso com ela; depois, contigo.”. Resumindo: deixei o Fantástico jornalista famoso esperando... pelo tempo que eu quis. Fiz uma entrevista longa com Mercedes, minha primeira entrevista a ser publicada.

Antes de sair, pedi para o empresário colocar meu nome na lista dos jornalistas que estavam com entrada liberada para o show. Ele imediatamente concordou. Saí do hotel aos prantos (noooviddaaaadeee né?). Olhei a cidade de Porto Alegre, ali, do alto do viaduto da Borges e vi minha vida inteira pela frente. A entrevista com Mercedes reforçou o que já era uma certeza em mim. Eu nasci para ser jornalista. Eu nasci pra isso e para o jornalismo de qualidade eu vou viver sempre, emocionada com o ofício de repórter, com o encontro humano entre as pessoas. Emocionada com alguém, como Mercedes Sosa, que tem consciência da importância das pessoas simples, da luta política por um mundo melhor, com o amor pela América Latina. Ser jornalista é ter um ofício nobre, raro, que precisa, sim, de formação especial de curso de nível superior, mas também de formação política e afetiva, jornalismo Amoroso, como eu chamei em outro texto. Eu não tinha dinheiro para comprar o ingresso para o show. Ganhei o direito de entrar, como jornalista e, mais que isso, ganhei a certeza do que veio a ser um dos meus ‘sustentos existenciais’, a matriz profissional da Pazza Comunicazione (www.pazza.com.br) minha empresa, em Porto Alegre.

4 comentários:

  1. Oi profe!
    UAU!!! Que história mais linda!!!
    Sério, muito, muito legal!
    É inspiradora desde a primeira frase!
    A emoção que tu sentiu ao entrevistá-la deve ter sido mágica, coisa de louco.
    Muito bacana saber como foi a tua primeira experiência como "jornalista". Realmente, quando fazemos o que gostamos, não há limites.
    Parabéns pela jornalista e pessoa que tu és!
    Dá muito orgulho ser tua aluna. =)
    Beijos,
    Pri

    Priscilla Panizzon
    www.multicromatica.blogspot.com

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  2. Malu, li - muito emocionada - o seu relato, pois tenho tambem histórias parecidas, a começar pelo vestibular na "federal", única chance que eu tinha de entrar na universidade, tinha que ser publica, tinha que sustentar minha matéria e meus sonhos. Agradeço por mais esse encontro, com voce, com as memórias que nos ajudam a seguir em frente, memórias que dizem "vou conseguir, vou conseguir". E olha a gente aí. Abraço forte.

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  3. Querida Danielle Naves, agradeço muito o lindo comentário e esse 'encontro' no afeto de quem enfrenta a vida em busca de sonho. Alegria te ter 'aqui'. Obrigada. Abraço.

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  4. Obrigada, querida Priscilla Panizzon. Realmente, foi um dos dias mais emocionantes da minha vida! Com certeza. Grande abraço.

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