quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Lição de Economia dos Desejos e da Felicidade 3

O mercado está cada vez mais complexo. Há uma multiplicidade de ofertas, que se acumulam, que se esbarram nos sujeitos o tempo todo, como se nós tivéssemos que aceitar qualquer coisa, qualquer proposta de consumo. Não temos. No mercado contemporâneo das relações de troca, literalmente, o problema não é oferta, mas a qualidade do que está sendo oferecido. Então, é preciso ter critérios bem definidos.

Pra quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve, mas se o sujeito tem claro o rumo dos seus investimentos, se não tem dúvidas quanto ao que espera de retorno, como compensação aos fluxos desejantes, o consumo não pode ser aleatório, nem pautado pela multiplicidade. Há de ser seletivo e orientado pela qualidade. A maturidade na gestão da vida proporciona sabedoria para separar uma coisa de outra e, se for o caso, para esperar o melhor negócio, para abrir mão de outros, que até se mostram sedutores, em um primeiro momento, mas não têm consistência no que é fundamental, para a felicidade: o substrato amoroso.

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