sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Sem palavras

Dessa vez, eu vou te amar sem dizer nada,
Em silêncio, como nunca fiz.
Meeu Deus! Mas essa criatura fala até na hora de fazer sexo?
Alguém vai perguntar.
Não importa, isso é uma poesia. Não é um texto de autocrítica.
Vou tentar de novo....

Dessa vez, vou te amar em silêncio.
Meeu Deus! Mas isso é a ode à submissão!
Ah.. assim não dá.
Mas que droga! Será que eu não consigo mais a paz
do lamento de um poema romântico?
Onde será que foi parar esse eu,
Que mais parecia um defeito de fabricação em mim?

Olha aí, não há mais salvação.
Nem mesmo a porção romântica de você
Suporta a chatice desse eu romântico.
Ele se foi. Sucumbiu!
Então, quem sabe eu faço um poema
Lamentando seu adeus?

Ai, meu Deus, mas que pieguice é essa,
que se desprega das profundezas desse ser tonta?
Tem coisa mais fora de moda que poema lamentando adeus?
Bem.. estar na moda também não está mais na moda...

Então, como eu ia dizendo...
Dessa vez, eu vou.....Ah, não. Eu não consigo!
Vou te amar e pronto.
Assim feito louca, do meu jeito,
Per farti impazzire di me (enlouquecer-se por mim).
Isso basta. Ou não?

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