Aquele momento em que você está com a filha, de 16 anos, assistindo a um espetáculo interativo da Orquestra da UCS, chamado Orquestrando Organizações,
oferecido aos professores da UCS, no Encontro de início do semestre. O maestro desafia o público, para que algum
voluntário vá reger a orquestra no ‘lugar dele’ (com a ajuda dele, no início!),
depois de ter ensinado alguns ‘movimentos básicos’! Nenhum professor se
candidatou, em um primeiro momento, e quem levantou a mão? Sim... a Chiara
Baptista Vieira!
O espetáculo foi apresentado hoje duas vezes para o grupo de
professores da UCS, como parte do encontro dos professores com a reitoria. De
manhã, fiquei impressionada com a ‘aula mágica’, que recebemos sobre a
composição e o funcionamento da orquestra, com suas várias ‘famílias’ de
instrumentos, a beleza e singularidade de cada um. A importância da união de
todos os instrumentos. Lembrei da minha filha Chiara, também apaixonada por
música e pela Orquestra da UCS! Pensei: “ela vai amar assistir e aprender um
pouco mais sobre cada instrumento, não pode perder essa oportunidade de
assistir ao ‘nosso maestro’, Manfredo Schmiedt, explicando tão bem humoradamente como
se produz a mágica da orquestra”.
Quando a convidei, não imaginei que ela subiria ao palco;
apenas pensei que ficaria encantada, como eu, com as explicações. Lembrei de
vários momentos da vida em que Chiara ficou hipnotizada com apresentações
musicais, dos mais diferentes ritmos, desde pequena, desde muito pequena. Até
mesmo em situações em que todas as outras pessoas do ambiente dançavam, a
Chiara estava lá, olhando fixamente para os músicos, encantada, observando cada
movimento. Pensem, por exemplo, em um baile de carnaval... sim a Chiara,
pequenina, se parava diante da banda, em meio à confusão de foliões, e
observava atentamente aos músicos e ao seu trabalho. Olhava detidamente, séria,
só observava. Tá, outro exemplo: show do Exalta Samba, em Caxias do Sul, há
alguns anos. Fomos em família. No camarote, eu me deliciava sambando e a
Chiara, na minha frente, parada, olhando, só observando os músicos. Bom, houve também as apresentações com o irmão Giuseppe, para a família toda, com as composições próprias. Eles se divertiam criando música, quando eram muito pequenos.
Lembro de uma vez que fui buscá-la na aula de música e o
professor a elogiou! Eu agradeci, pensei que era simpático da parte dele
elogiar minha filha. Ele percebeu e reforçou: “Olha, a senhora não está
entendendo. Ela realmente tem uma sensibilidade e habilidade que se destacam!
Ela se destaca muito!”. Chiara tem cultivado a música intensamente, durante a
sua vida (16 anos!, como eu já disse). Na escola, já tocou vários instrumentos,
participou da Banda Escocesa, coral, fez aula de violão, escaleta e caixa. Tem
em casa guitarra, teclado e violão, e decidiu que vai comprar um ukulele (que
eu ainda nem sei como é!). Nesse momento
faz aula de canto e de teatro.
O mais importante de tudo: eu vi minha filha viver um
momento absolutamente mágico, em que demonstrou coragem de ir viver seu sonho!
Durante o período em que esteve no palco, Chiara sorria muito, embevecida com a
cena, com o momento. Ajudou, claro, o fato de ser aluna do CETEC e de ter
participado recentemente do CETEC Festival, com apresentações teatrais, em que
ela também ousou interpretar uma personagem, de uma peça que ajudou a escrever,
sobre os refugiados. A informação de hoje é: vivemos um momento em que se
consolida a informação de que temos mais uma artista na família!
O mais importante é vê-la feliz realizando tudo isso! A Chiara, não só na música, mas em qualquer empreendimento seu, faz tudo com carinho e atenção! Devo pedir umas aulas para essa filinha!
ResponderExcluirParabéns Chi, Parabéns Malu pela sensibilidade e carinhos que, certamente, contribuem para essa "performance" da Chiara!